quinta-feira, 30 de junho de 2011

Na corrente do Bem


                             Alguém Contigo

Nunca estarás a sós.
Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os
sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e
conforto.
Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.
Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo algum, te recusa bom ânimo.
Ante a queda iminente na irritação, capaz de induzir-te à delinqüência, refugia-te no clima desse doador de serenidade que te guarda o coração nas bênçãos da paz.
Ante as sugestões do desequilíbrio emotivo, suscetíveis de te impulsionarem a esquecer encargos que assumiste, reflete no mentor abnegado que jamais te nega defesa, para que usufruas a tranqüilidade de consciência.
Ante prejuízos, muitas vezes causados por amigos aos quais empenhaste generosidade e confiança, medita nesse protetor magnânimo que nunca te desampara e que promove, em teu favor, sempre que necessário, os recursos preciosos à recuperação de que careças.
Ante acusações daqueles que se te fazem adversários gratuitos, amargurando-te os dias, eleva-te em pensamento ao instrutor infatigável que sempre te convida à tolerância e ao perdão.
Ante as crises da existência que te surgiram revolta e desespero, recorda o mestre da paciência que te resguarda constantemente na certeza de que não há problemas sem solução para quem trabalha e serve para o bem sem perder a esperança.
Ante os desgostos e contratempos que te sejam impostos pelos entes amados, não te emaranhes no cipoal das afeições possessivas, refletindo no companheiro que te ama desinteressadamente muito antes que te decidisses a conhecê-lo.
E quando perguntares quem será esse alguém que nunca te desampara e que te garante a vida, em nome de Deus, deixa que os teus ouvidos se recolham aos recessos da própria alma e escutarás o coração a dizer-te na intimidade da consciência que esse alguém é Jesus.

De: Algo Mais – Francisco Cândido Xavier ditado pelo espírito Emmanuel 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Na corrente do Bem


C.E. ESPERANÇA

Certa vez, no Centro Espírita Esperança, adentrou bela jovem segurando nas mãos de encantadora criança que aparentava 5 anos.
Procurou pelo dirigente da instituição, e ao encontrá-lo não conteve sua emoção,  exclamando:
-         Engravidei com 16 anos, foi como se o mundo desabasse sobre meus ombros, o pai da criança, ao saber, nada assumiu, restou a mim toda responsabilidade pelo ato, não poderia ter aquele filho, tinha toda uma vida pela frente, meus estudos, meus passeios, meus amigos...
-         Meus pais certamente não compreenderiam e o aborto me parecia a solução mais razoável, porém, quando andava angustiada pelo calçadão da cidade recebi de um desconhecido uma mensagem que  por coincidência falava sobre o aborto e suas conseqüências nefastas, no rodapé da mensagem o endereço dessa instituição religiosa que cá estou.
-         Aquele singelo lembrete soou como despertador em minha consciência, não fiz o aborto, enfrentei tudo e todos para ter minha filha,  e agora, passados 5 anos desse ocorrido,  venho lhes apresentar essa adorável criança, filha daquela sublime mensagem e luz da minha vida, muito obrigada a todos!
O dirigente lembrou-se de que há alguns anos ele e mais alguns seareiros  do bem divulgavam a doutrina espírita distribuindo  mensagens pelo calçadão da cidade, porém, há meses a atividade havia acabado por falta de voluntários.
Emocionado, percebeu que os esforços não foram em vão e renderam abençoados frutos, mais que depressa, imprimiu algumas mensagens e rumou para o calçadão prosseguindo com a sublime tarefa.
Uma das missões de nós que esposamos a Doutrina Espírita como bússola existencial é levá-la aos corações humanos.
Seja explicita ou implicitamente devemos divulgar os postulados espíritas para além dos horizontes do Centro, obviamente que respeitando opiniões.
O espiritismo deve dialogar com o povo, educar consciências, despertar corações...
Não podemos nos ilhar em nossas instituições como  se a Doutrina Espírita fosse um patrimônio para alguns poucos iniciados.
Imaginemos se Cairbar Schutel, Eurípedes Barsanulfo, Jerônimo Mendonça, Chico Xavier e tantos outros, houvessem negligenciado a divulgação dessa abençoada doutrina, certamente,  o movimento espírita não teria o respeito e a força que têm hoje.
 Portanto, somos nós, espíritas, os responsáveis por essa propagação de idéias, é interagindo que fortaleceremos nossas instituições e nos uniremos para que se torne mais acessível a  todos a proposta educacional da Doutrina Espírita.
Mãos a obra!
Artigo gentilmente cedido por Wellington Balbo
Baurú – SP

terça-feira, 28 de junho de 2011

Na corrente do Bem


Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos

1 - Disciplinar os próprios impulsos.
2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.
4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
6 - Evitar as conversações inúteis.
7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.
8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

Do livro Paz e Renovação Francisco Cândido Xavier ditado pelo espírito André Luiz.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Na corrente do Bem


                      O Alimento espiritual

O professor lutava na escola com um grande problema.

Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.

Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.

Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.

Esqueciam-se dos bons livros.

Zombavam dos bons conselhos.

O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merenda costumeira, apresentando-se uma surpresa esquisita.

Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geléias misturadas com fel e pimenta.

Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:

- Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a benefício do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual. Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperam na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.

Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.

Os alunos retiraram-se cabisbaixos.

E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.

Do livro Pai Nosso Francisco Cândido Xavier ditado pelo Espírito Meimei.

domingo, 26 de junho de 2011

Na corrente do Bem


A Alma também
Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.
Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.
Estimamos a imunização na patologia do corpo.
Será ela menos importante nos achaques do espírito?
Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.
Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.
Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.
Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.
Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.
Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.
Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.
Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.
No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.
A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.
Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também. 

Francisco Cândido Xavier pelo espírito André Luiz