quarta-feira, 20 de abril de 2016

Primeiras Lições de Moral na Infância

 


Allan Kardec
De todas as chagas morais da sociedade, o egoísmo parece a mais difícil de extirpar. Com efeito, ela o é tanto mais quanto mais alimentada pelos mesmos hábitos da educação. Tem-se a impressão que, desde o berço, a gente se esforça para excitar certas paixões que, mais tarde, se tornam uma segunda natureza, e nos admiramos dos vícios da sociedade, quando as crianças os sugam com o leite. Eis um exemplo que, como cada um pode julgar, pertence mais à regra do que à exceção.

Numa família de nosso conhecimento há uma menina de quatro a cinco anos, de rara inteligência, mas que tem os pequenos defeitos das crianças mimadas, ou seja, é um pouco caprichosa, chorona, teimosa, e nem sempre agradece quando lhe dão alguma coisa, o que os pais levam a peito corrigir, porque, fora desses pequenos defeitos, segundo eles, ela tem um coração de ouro, expressão consagrada. Vejamos como eles agem para lhe tirar essas pequenas manchas e conservar o ouro em sua pureza.

Certo dia trouxeram um doce à criança e, como de costume, lhe disseram: “Tu o comerás, se fores ajuizada.” Primeira lição de gulodice. Quantas vezes, à mesa, não acontece dizerem a uma criança que não comerá tal guloseima se chorar. Dizem: “Faze isto ou faze aquilo e terás creme”, ou qualquer outra coisa que lhe apeteça; e a criança é constrangida, não pela razão, mas tendo em vista a satisfação de um desejo sensual que incentivam. É ainda muito pior quando lhe dizem, o que não é menos frequente, que darão a sua parte a uma outra. Aqui já não é só a gulodice que está em jogo, é a inveja. A criança fará o que lhe pedem, não só para ter, mas para que a outra não tenha. Querem lhe dar uma lição de generosidade? Então dizem: “Dá esta fruta ou este brinquedo a alguém.” Se ela recusa, não deixam de acrescentar, para nela estimular um bom sentimento: “Eu te darei um outro.” Assim, a criança só se decide a ser generosa quando está certa de nada perder.

Um dia testemunhamos um fato bem característico neste gênero. Era uma criança de cerca de dois anos e meio, a quem tinham feito semelhante ameaça, acrescentando: “Nós o daremos ao irmãozinho e tu não comerás.” E, para tornar a lição mais sensível, puseram a porção no prato deste; mas o irmãozinho, levando a coisa a sério, comeu a porção. À vista disto, o outro ficou vermelho e não era preciso ser pai ou mãe para ver o lampejo de cólera e de ódio que brotou de seus olhos. A semente estava lançada; poderia produzir bom grão?

Voltemos à menina, da qual falamos. Como não levou em consideração a ameaça, sabendo por experiência que raramente a executavam, desta vez os pais foram mais firmes, pois compreenderam a necessidade de dominar esse pequeno caráter, e não esperar que a idade lhe tivesse feito adquirir um mau hábito.

Diziam que é preciso formar as crianças desde cedo, máxima muita sábia e, para a pôr em prática, eis o que fizeram: “Eu te prometo – disse a mãe – que se não obedeceres, amanhã cedo darei o teu bolo à primeira criança pobre que passar.” Dito e feito. Desta vez não cederam e lhe deram uma boa lição. Assim, no dia seguinte de manhã, tendo sido avistada uma pequena mendiga na rua, fizeram-na entrar, obrigaram a filha a tomá-la pela mão e ela mesma lhe dar o seu bolo. Acerca disto elogiaram a sua docilidade. Moralidade: a filha disse: Se eu soubesse disto teria tido pressa em comer o bolo ontem.” E todos aplaudiram esta resposta espirituosa. Com efeito, a criança tinha recebido uma forte lição, mas lição de puro egoísmo, da qual não deixará de aproveitar outra vez, pois agora sabe o que custa a generosidade forçada. Resta saber que frutos dará mais tarde esta semente, quando, com mais idade, a criança fizer aplicação dessa moral em coisas mais sérias que um bolo. Sabem-se todos os pensamentos que este único fato pode ter feito germinar nessa cabecinha? Depois disto, como querem que uma criança não seja egoísta quando, em vez de nela despertar o prazer de dar e de lhe representar a felicidade de quem recebe, impõe-lhe um sacrifício como punição? Não é inspirar aversão ao ato de dar e àqueles que têm necessidade? Um outro hábito, igualmente frequente, é o de castigar a criança mandando-a comer na cozinha com os empregados domésticos. A punição está menos na exclusão da mesa do que na humilhação de ir para a mesa dos criados. Assim se acha inoculado, desde a mais tenra idade, o vírus da sensualidade, do egoísmo, do orgulho, do desprezo aos inferiores, das paixões, numa palavra, que são, e com razão, consideradas como as chagas da Humanidade. É preciso ser dotado de uma natureza excepcionalmente boa para resistir a tais influências, produzidas na idade mais impressionável e onde não podem encontrar o contrapeso da vontade, nem da experiência. Assim, por pouco que aí se ache o germe das más paixões, o que é o caso mais comum, considerando-se a natureza da maioria dos Espíritos que encarnam na Terra, não pode senão desenvolver-se sob tais influências, ao passo que seria preciso espreitar-lhe os menores traços para os abafar.

Sem dúvida a falta é dos pais; mas, é bom dizer, muitas vezes estes pecam mais por ignorância do que por má-vontade. Em muitos há, incontestavelmente, uma censurável despreocupação, mas em outros a intenção é boa, é o remédio que nada vale, ou que é mal aplicado. Sendo os primeiros médicos da alma de seus filhos, deveriam ser instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de os cumprir. Não basta ao médico saber que deve procurar curar: é preciso saber como proceder. Ora, para os pais, onde os meios de instruir-se nesta parte tão importante de sua tarefa? Hoje se dá muita instrução à mulher, submetem-na a exames rigorosos, mas jamais exigiram de uma mãe que ela soubesse como agir para formar o moral de seu filho. Ensinam-lhe receitas caseiras, mas não a iniciam nos mil e um segredos de governar os jovens corações. Assim, os pais são abandonados, sem guia, à sua iniciativa, razão por que tantas vezes enveredam por falsa rota; também recolhem, nas imperfeições dos filhos já crescidos, o fruto amargo de sua inexperiência ou de uma ternura mal entendida, e a sociedade inteira lhes recebe o contragolpe.

Considerando-se que o egoísmo e o orgulho são a fonte da maioria das misérias humanas, enquanto reinarem na Terra não se pode esperar nem a paz, nem a caridade, nem a fraternidade. É preciso, pois, atacá-los no estado de embrião, sem esperar que fiquem vivazes.

Pode o Espiritismo remediar esse mal? Sem nenhuma dúvida; e não vacilamos em dizer que é o único bastante poderoso para o fazer cessar, a saber: por um novo ponto de vista sob o qual faz encarar a missão e a responsabilidade dos pais; fazendo conhecer a fonte das qualidades inatas, boas ou más; mostrando a ação que se pode exercer sobre os Espíritos encarnados e desencarnados; dando a fé inabalável que sanciona os deveres; enfim, moralizando os próprios pais. Ele já prova sua eficácia pela maneira mais racional pela qual são educadas as crianças nas famílias verdadeiramente espíritas. Os novos horizontes que abre o Espiritismo fazem ver as coisas de modo bem diverso; sendo o seu objetivo o progresso moral da Humanidade, forçosamente deverá projetar luz sobre a grave questão da educação moral, fonte primeira da moralização das massas. Um dia compreenderão que este ramo da educação tem seus princípios, suas regras, como a educação intelectual, numa palavra, que é uma verdadeira ciência; talvez um dia, também, haverão de impor a toda mãe de família a obrigação de possuir esses conhecimentos, como impõem ao advogado a de conhecer o Direito.

Fonte: Revista Espírita, fevereiro de 1864, página 59 a 62.
http://www.dij.febnet.org.br/familia/familia_espiritismo/primeiras-licoes-de-moral-na-infancia/

sexta-feira, 20 de novembro de 2015


  TOLERÂNCIA
CONCEITO - A indulgência, a condescendência em relação a outrem, seja de referência às suas opiniões ou comportamento, ao direito de crer no que lhe aprouver, pautando as suas atitudes nas linhas que lhe pareçam mais compatíveis ao modo de ser, desde que não firam os sentimentos alheios, nem atentem contra as regras da dignidade humana ou do Estado, constitui a tolerância. Apanágio das almas nobres, medra em clima de elevada cultura e de sentimentos superiores, espraiando-se nas comunidades onde o progresso forja a dignidade e combate o obscurantismo, a tolerância é medida de enobrecimento a revelar valores morais e ascendência espiritual. Onde quer que um homem ou um povo lute pelas expressões da liberdade e da verdade, logo a tolerância se faz o florete com que esgrime na defesa das suas aspirações. Enfloresce no estóico e frutesce no santo. Sempre que triunfa, ao seu lado fenecem o fanatismo e a perseguição de qualquer matiz, ensejando campo para o entendimento pacífico, no qual os homens se revelam sem peias coarctadoras, sucumbindo sob os escombros das manobras infelizes que promovem. Nem sempre compreendida, porque adversária da tirania e opositora da prepotência, é malevolamente confundida com a indiferença ou a cobardia moral. Supõem-na, os árbitros da arrogância, como acomodação conivente ou submissão servil, contra o que se rebelam, por exigirem subserviência total e desfalecimento das aspirações nobres naqueles que os devem atender. A tolerância, porém, jamais conive; antes oferece-se aos que a estimam e a exercitam com altos critérios de renovação íntima, paciência, humildade e coragem. Não se impondo, expõe com perseverança e conquista pela lógica da razão, auxiliando no amadurecimento do interlocutor ou do adversário que se lhe opõe, sem azedume ou precipitação. A muitos compraz vencer, esmagar, sobressair, embora os métodos infelizes impetrados e os ódios gerados. E vencer é tarefa de fácil consecução, desde que se pretenda triunfar sobre os outros. Multiplicam-se métodos da hediondez e da pusilanimidade, desde os que destroem o corpo aos que dilaceram a alma. A urgente tarefa a que todos se devem atirar é a de vencer-se a si mesmo, sublimando as más tendências e mantendo vitória sobre as inclinações negativas e as paixões subalternas do espírito enfermo. A tolerância, pela argumentação em que se firma, convence quanto à necessidade de respeitar-se e amar-se, concedendo-se ao próximo o direito de fruir e experimentar tudo quanto se deseja para si próprio. Manifesta-se invariavelmente como boa disposição, mesmo em relação às ideias e pessoas que não são gradas. Acima da conivência, expressa segurança de opinião e firmeza de proceder.

 CONSIDERAÇÕES
- Raramente a História revela a presença da tolerância nos seus fastos. Sempre dominou a imposição política, filosófica e religiosa, através da qual pequenas minorias tidas como privilegiadas exigiram total subordinação aos seus postulados, raramente salutares ou benéficos para a coletividade. A seu turno, a intolerância, que se alia à covardia, foi a grande fomentadora de mártires e supliciados, nos múltiplos setores da vida, fazendo que irrigassem com o seu sangue as plântulas dos formosos ideais de que se fizeram apóstolos. No que se refere ao tolerantismo, a predominância da Igreja Católica, na Europa Meridional, durante toda a Idade Média, se impunha, impedindo qualquer liberdade de culto e exigindo ao poder civil a aplicação de medidas legais aos que considerava heréticos, culminando, normalmente, tais conchavos, na punição capital da vítima. Com a Reforma surgiram os prodromes de um tolerantismo por parte do Estado, que desapareceria ao irromper das imposições do Protestantismo, repetindo os mesmos erros do Clero romano, no que redundaram a Contra-reforma e as lamentáveis guerras de religião dos séculos XVI e XVII, cujos lampejos infelizes vezes que outras reacendem labaredas destruidoras. A John Locke, o pai do Empirismo, deve-se a Carta sobre a Tolerância, iniciada em 1689, através da qual muitos pensadores se insurgiram, seguindo-lhe o exemplo, contra a ortodoxia religiosa. Posteriormente os enciclopedistas se rebelaram, preconizando o tolerantismo a nascer e fomentar a tríade que serviria de base para a Revolução Francesa de 1789, que, no entanto, descambou, igualmente, para a intolerância, a perseguição e os crimes contra os "direitos humanos", apesar de os haver gerado na madre dos ideais eloquentes das horas primeiras. O século XIX dilatou o conceito da tolerância, embora as lutas de opinião entre liberais e conservadores que, em controvérsias contínuas, pugnavam, os primeiros, pelo réspeito às opiniões alheias, e os segundos, pela obediência como respeito às ideias políticas e religiosas predominantes. A pouco e pouco, à medida que o homem emerge da ignorância e sonha com o Infinito que o abraça, a tolerância atende-lhe a sede de crescimento e a ânsia de evolução.

CONCLUSÃO
- Havendo surgido a Codificação do Espiritismo no meado do século XIX, quando a Religião Católica, em França, fazia parte do Estado e se impunha dominadora, os Espíritos Excelsos, pontificando nas leis de amor, fizeram que Allan Kardec estabelecesse como um dos postulados relevantes a tolerância, na qual a caridade haure sua limpidez e grandeza para ser a virtude por excelência. Tolerância, pois, sempre, porquanto, através dos seus ensinos, a fraternidade distende braços, enlaçando cordialmente toda a família humana.

 ESTUDO E MEDITAÇÃO:
 "Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos?
  "Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer aos outros." (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 807.) " DA LEI DE IGUALDADE
“Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo do arrependimento estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: "Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido." Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste." (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. X,Bem aventurados os que são misericórdiosos item 17.)

(psicografia Divaldo Pereira Franco - espírito Joanna de Ângelis).

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mais um espaço

Oi amigos, É com grande alegria que informo que nas regiões da nossa Amazônia, estou participando de um novo núcleo de estudos espírita, denominado Nucleo de Estudos Espírita Bezerra de Menezes. Localizado na Vila Belo Monte em Vitória do Xingú. o funcionamento dá-se nas terças e quintas, sendo o início as 20:00 horas. nas terças temos o estudo do Livros do Espíritos e nas quintas temos o atendimento através do evangelho. Torna-se muito gratificante quando encontramos pessoas com o mesmo ideal e nos ensinando a nos melhorar estou tendo grande aprendizado de devotamento e abnegação.mostrando as palavras universais " prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão". muita paz e harmonia a todos que o pensamento na paz seja mais frequente e possamos melhorar o nosso mundo interno e externo.

domingo, 11 de maio de 2014

O 12º CRE homenageia Centros Espíritas

É com grande alegria que o 12º CRE, parabeniza os centros espíritas que comemoram neste mê de maio mais um aniversário.
 
Centro Espírita Amor e Perdão fundado em 29/05/1989 na cidade de Ananindeua.
Centro Espírita Reviver fundado em 04/05/1996 na cidade de Ananindeua.
 
Parabéns, Que o Mestre Jesus possa ser o caminho, neste trabalho de amor e esperança a todos que forem em busca do consolo e das palavras do mestre Jesus.
 
 
 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA: É POSSÍVEL?



Allan KARDEC: "Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de evitá-la, senão quanto ao presente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todas as suas partes e até nos mais mínimos detalhes, com tanta precisão e clareza, que impossível se torne qualquer interpretação divergente."
Allan Kardec, Obras Póstumas, Projeto 1868
"Tolerância é o cimento da união ideal." - Emmanuel

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA: É POSSÍVEL?
O que é a Unificação Espírita: uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é a de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita.
O que realiza: Realiza um permanente contato com os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, promovendo a sua união e integração e colocando à disposição dos mesmos, sugestões, experiências, trabalhos e programas de apoio de que necessitem para suas atividades.
Como se estrutura: Estrutura-se pela da união dos Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas que, preservando a sua autonomia e liberdade de ação, conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimento e aprimoramento das suas atividades e do Movimento Espírita em geral. (Fonte CEI - Conselho Espírita Internacional)

fonte:www.institutoandreluiz.org

36º Encontro Espírita do Pará - EIMEP

         Encontro Intensivo do Movimento Espírita Paraense. O local do evento foi no Colégio Moderno e o tema neste ano é "O Exercício do Amor na Casa Espírita". E paralelo a este evento tivemos também a Unificação do Movimento Espírita Paraense





















































quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sen. José Porfírio na Unificação

 A cidade de Sen. José Porfírio foi visitada pela equipe de unificação nos meses de junho e julho do corrente ano, promovendo reuniões e encontros com o grupo de trabalhadores do Centro Espírita.

O Centro Espírita Amor e Humildade foi criado em 26 de agosto de 2011 e está localizado na rua Raimundo Uchôa Tenório, Bairro Santa Luzia, as atividades são realizadas na quarta feira as 19:15. sob a responsabilidade de Suana Randel, Ester Alves, Maria de Jesus Soares e Lúcia Zortéa.

Parabéns as companheiras no Ideal Cristão.


Sra Luiza Petri e Alrelena Barbosa
 
Um bate papo informal na casa da Ester

Um momento da reunião
 
Floriano Petry
 
Suana,Floriano Petry e Maria de Jesus

Floriano Falando sobre a prece